Quando olhar no retrovisor é mais importante do que mirar a linha do horizonte
Devemos olhar para frente e não para trás na vida. A tão repetida frase se faz presente em ambientes profissionais e pessoais,com a intenção de incentivar que continuemos a nos empenhar para alcançar um ideal projetado. É claro que os esforços de aprimoramento são válidos, mas você já parou para pensar que ter como objetivo uma referência idealizada acaba resultando em ansiedade e frustração?
Em alguns momentos, a distância entre onde você está e o horizonte a ser atingido pode se mostrar tão grande a ponto de inibir seu entusiasmo e sua dedicação em melhorar como profissional e como pessoa.
No livro “The gap and the gain”, os autores Dan Sullivan e Benjamin Hardy propõem que olhemos para trás e busquemos perceber o quanto já caminhamos em relação ao nosso ponto de partida. Ainda sem tradução em português, o livro aborda a importância de reconhecermos nossas conquistas para sermos pessoas mais felizes e realizadas. E, a partir dessa satisfação, buscarmos expandir nossa felicidade.
É nos ganhos e não nas lacunas que deve estar nosso foco, ressaltam Sullivan e Hardy. Essa percepção, defendem os autores, facilita que a alegria e a realização façam parte da nossa vida e não sejam condicionadas ao alcance de alguma meta que sempre é revista para cima a ponto de ser inalcançável.
Pessoas mais satisfeitas com suas conquistas em relação a trabalho, família, saúde e outros aspectos relevantes da vida tendem a estar mais atentas e presentes no que fazem e, consequentemente, obter melhores resultados. Assim, o processo de buscar desenvolver habilidades e competências ocorre de forma natural, sem a pressão de uma dívida a ser paga a qualquer custo.
Em outras palavras, o ajuste de lentes significa sair do modelo de escassez para o de abundância. Apreciar o que se conquistou e ter a vontade e não a obrigação como principal motivação para os passos seguintes. É viver com propósito, no presente, e construir um futuro mais em linha com suas crenças e seus valores, em vez de mirar a linha do horizonte e se frustrar por não alcançar uma condição ideal.
Sullivan e Hardy ressaltam que os objetivos traçados devem ter como motivação pontos que fazem sentido para a própria pessoa e não as conquistas alheias. Quando nos medimos com a régua alheia, cresce muito a chance de frustração. Todos temos quem nos inspire, mas precisamos nos lembrar de que cada trajetória é única e definida a partir de nossas características e dos passos que elegemos a partir de quem somos e almejamos ser.
Ao priorizar a atenção no que falta e não nos ganhos já obtidos, até mesmo pessoas que conquistaram sucessos muito acima da média podem sofrer de depressão e ansiedade, destacam Sullivan e Hardy. Se a satisfação e a alegria se condicionam à obtenção de algo externo que, mesmo se cumprido, será readequado para um objetivo mais difícil, há o risco de que a frustração se torne uma companheira frequente de jornada.
A mudança do foco das defasagens para a estrada percorrida torna possível olhar para a própria vida com mais celebração e menos lamento. Se entendemos que as experiências vividas – mesmo as mais desafiadoras – são fontes de aprendizado, conseguimos nos perceber de outra forma e ampliar o olhar positivo para o entorno.
Na Keller Williams, nós apoiamos os profissionais no desenvolvimento pessoal e na formação contínua. Por entendermos que nosso papel não se restringe à busca de obtenção de lucro, oferecemos suporte aos corretores que vai muito além da nossa marca e das técnicas de negociação com os clientes.
Vamos juntos mapear as vulnerabilidades de cada profissional e buscar as habilidades que faltam ou necessitam de aprimoramento, mas tendo como lastro a caminhada de cada um. Honre a sua trajetória e lembre-se de que pessoas mais satisfeitas produzem melhor.
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Mais do que fechar negócios de locação, compra e venda, você tem um papel fundamental na realização dos sonhos de muitas famílias. Queremos te apoiar nessa missão tão importante e, para isso, vamos começar com uma sugestão para refinar sua consciência sobre a estrada percorrida: que tal listar seus principais avanços na última década e no último ano?